A.1 – Complemento e atualização da caracterização da situação de referência
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2015
Data de conclusão: 31/03/2018

A presente ação envolveu trabalhos complementares de sistematização de informação e caracterização ecológica que visam satisfazer necessidades identificadas para promover os trabalhos de conservação previstos no conjunto das ações C., preparando-os e apoiando a definição dos projetos técnicos e trabalhos previstos na ação A.3.

As informações já existentes para a Área de Estudo relativas aos dados biofísicos, socioeconómicos, de distribuição de espécies e atropelamentos foram compiladas num Banco de Dados do Sistema de Informação Geográfica. Com base nessas informações, foram identificadas as necessidades de dados complementares (espécies/grupos e locais sem ou com dados incompletos). Foram efetuadas amostragens adicionais em vários locais para os principais grupos-alvo do projeto, incluindo anfíbios, passeriformes, corujas e mamíferos carnívoros. Além disso, nos locais de intervenção (estradas, bermas, passagens hidráulicas, micro-reservas e apoios de linhas elétricas de alta tensão) foi realizada uma caracterização detalhada dos principais grupos-alvo para os quais a intervenção foi planeada, tendo em conta um desenho Before-After-Control-Impact (BACI).

Os resultados alcançados incluem, entre outros, cerca de 80.000 registos de mortalidade de 254 espécies diferentes integrados em SIG, 6 mapas de conectividade produzidos, 12 animais (genetas e corujas-do-mato) seguidos através de GPS/GSM, 307 passagens de fauna e passagens hidráulicas cartografadas.

Responsável pela ação: UEVORA

  A.2 – Compilação, estruturação e operacionalização de base de dados nacional e plataforma web multi-utilizador
Estado: concluída
Data de começo: 01/10/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

A presente ação envolveu trabalhos complementares de sistematização de informação e caracterização ecológica que visam satisfazer necessidades identificadas para promover os trabalhos de conservação previstos no conjunto das ações C., preparando-os e apoiando a definição dos projetos técnicos e trabalhos previstos na ação A.3.

As informações já existentes para a Área de Estudo relativas aos dados biofísicos, socioeconómicos, de distribuição de espécies e atropelamentos foram compiladas num Banco de Dados do Sistema de Informação Geográfica. Com base nessas informações, foram identificadas as necessidades de dados complementares (espécies/grupos e locais sem ou com dados incompletos). Foram efetuadas amostragens adicionais em vários locais para os principais grupos-alvo do projeto, incluindo anfíbios, passeriformes, corujas e mamíferos carnívoros. Além disso, nos locais de intervenção (estradas, bermas, passagens hidráulicas, micro-reservas e apoios de linhas elétricas de alta tensão) foi realizada uma caracterização detalhada dos principais grupos-alvo para os quais a intervenção foi planeada, tendo em conta um desenho Before-After-Control-Impact (BACI).

Os resultados alcançados incluem, entre outros, cerca de 80.000 registos de mortalidade de 254 espécies diferentes integrados em SIG, 6 mapas de conectividade produzidos, 12 animais (genetas e corujas-do-mato) seguidos através de GPS/GSM, 307 passagens de fauna e passagens hidráulicas cartografadas.

Responsável pela ação: IP

  A.3 - Projetos de execução, licenciamentos, autorizações e procedimentos de contratação necessários a ações C
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2015
Data de conclusão: 31/12/2017

A presente ação integrou o levantamento, reunião e obtenção de toda a documentação técnica, legal e administrativa necessária à correta execução dos trabalhos e dispositivos previstos nas ações C, de forma a cumprir com os requisitos técnicos e legais que lhes sejam aplicáveis.

Foram obtidas todas as autorizações, licenciamentos e licenças necessárias às ações C. Estes incluem (1) desenho e autorizações do sinal de aviso de passagem de anfíbios, (5) Construção passadiços para fauna em 5 passagens hidráulicas, (7) Instalação de cercas nas EN4, EN114 e IP2, (2) Instalação de barreiras para elevar o voo de vertebrados voadores na EN114, (1) Instalação de barreiras e adaptação de passagens hidráulicas para anfíbios na EN114, (1) Instalação de refletores para corujas na EN4, (1) EM529 - Implementação de barreiras e túneis para anfíbios e barreiras para corujas, (1) EM535 - Plano de Intervenção, (1) NIA – Plano de Restauração do Núcleo de Interpretação Ambiental, (2) Procedimentos contratuais para promover a conscientização pública e atividades voluntárias em ações da responsabilidade da IP, (1) Instalação de redes em encostas para evitar a presença de coelhos, (1) Implantação de uma barreira de medronheiros para elevar o voo de corujas.


Responsável pela ação: IP

A.4 - Desenvolvimento, ensaio e avaliação de sistemas automatizados de monitorização e/ou dissuasão
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2015
Data de conclusão: 31/04/2019

Esta ação consistiu na utilização de dispositivos eletrónicos como meio de dissuasão e afastamento de algumas espécies de áreas onde a sua mortalidade por atropelamento é elevada e que pode constituir uma forma de reduzir significativamente os impactes das infraestruturas lineares na biodiversidade, com custos mais reduzidos de investimento face a outras soluções. Cinco protótipos foram desenvolvidos pela FCUP, nomeadamente, um sistema móvel para detetar atropelamentos de fauna em estradas, um dispositivo para evitar a presença de pequenos roedores perto de estradas, um dispositivo para evitar a presença de corujas perto de estradas, um dispositivo para evitar o pouso de aves em apoios de linhas elétricas e um dispositivo para monitorar a aproximação e o pouso de aves. Os protótipos foram testados e ajustados com dados com diversas adaptações feitas para melhorar o desempenho.

 

No caso do sistema móvel, foram desenvolvidas duas versões de um dispositivo de Mapeamento Móvel, com excelentes resultados, proporcionando uma alta taxa de classificação correta (>60%) em velocidades mais altas (70-60 km/h) do que as usadas nos censos tradicionais (20-30 km/h). Várias versões do dispositivo de dissuasão para roedores foram desenvolvidas usando ultrassons, resultando numa clara redução da presença de roedores perto de estradas.

O dispositivo de dissuasão para corujas inclui um sistema de deteção de movimento baseado em sensores infravermelhos e um dispositivo de som. Sempre que movimento é detetado, o dispositivo reproduz diferentes sons direcionados para dissuadir as corujas de se aproximarem da estrada. Em relação ao dispositivo de dissuasão para aves grandes, este protótipo é semelhante ao dispositivo das corujas. O dispositivo para monitorização da aproximação e comportamento das aves em linhas elétricas inclui uma câmara com resolução full HD e emissores de infravermelhos com capacidade de visão noturna, bem como um sensor de temperatura para detetar movimento e um algoritmo incorporado para qualquer deteção de movimento na imagem. Quando o movimento é detetado, a câmara começa a gravar vídeo. Estes três últimos protótipos terminaram a fase de teste na ação D3 e onde se analisaram os dados para avaliar sua eficiência.


Responsável pela ação: FCUP

A.5 - Instalação de viveiro de produção de flora autóctone para ações de conservação
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2015
Data de conclusão: 31/12/2016

Os trabalhos desta ação visaram colocar em prática um viveiro destinado à produção de material vegetal (plantas e sementes) necessários aos trabalhos de conservação previstos nas ações C, especialmente aqueles que se relacionam com o fomento de populações naturais de flora autóctone.

A localização do viveiro foi encontrada na propriedade da Casa João Cidade (associação local que trabalha com pessoas com deficiência). A parcela do terreno referida foi disponibilizada à MARCA com o objetivo de instalar o viveiro desde o início de abril de 2016.

Após a instalação das estruturas do viveiro e a preparação das parcelas, os trabalhos de propagação começaram com a sementeira de herbáceas para produzir sementes e a de alvéolos de espécies lenhosas. Para a produção das plantas, foram utilizadas sementes recolhidas pela equipa da Universidade de Évora. Foi criada uma área de 5.000 m2 para produção de  planta.


Responsável pela ação: MARCA-ADL

A.6 - Desenvolvimento de protótipos para dissuasão de avifauna em linhas de média tensão
Estado: concluída
Data de começo:01/09/2017
Data de conclusão: 30/06/2019

Com esta ação pretendeu-se desenvolver uma nova tipologia de esteira denominada “eco esteira horizontal” para minimizar a colisão e electrocução de aves de médio e grande porte em linhas de média tensão previamente identificadas com altos índices de mortalidade. Esta nova esteira caracteriza-se por ter um único plano de colisão, tendo como objetivo a redução de eletrocussão e colisão e ser uma solução de longa duração (30 anos).

O desenvolvimento do protótipo foi da responsabilidade da EDP-Distribuição e a seleção das linhas a intervencionar, num total de 13km, foi da QUERCUS em colaboração com a EDP-Distribuição e a UEVORA. Depois do desenho final da ECO-HAL A2S ter sido concluído, procedeu-se a sua produção para ser testado em fase experimental durante a ação C.5.


Responsável pela ação: QUERCUS

A.7 - Elaboração e Aprovação de Normas Internas de Orientação para apoio à Gestão em pós-projeto
Estado: concluída
Data de começo: 01/10/2019
Data de conclusão: 31/12/2020

Esta ação consistiu em elaborar e aprovar internamente um conjunto de normas, envolvendo tanto orientações para as equipas internas (especialmente as de projeto e de monitorização) como para as subcontratações (especialmente as associadas a trabalhos de manutenção e conservação corrente, em especial os de controlo de vegetação e manutenção dos dispositivos instalados).

Foi elaborado um guia para as medidas de mitigação da fauna que inclui as medidas aplicadas no projeto LIFE LINES que foram consideradas eficientes. Além disso, os termos de referência para os contratos de gestão e manutenção rodoviária consideraram já algumas das medidas aplicadas no projeto LIFE LINES em todo o país, assumindo a sua replicação num futuro próximo.

A IP desenvolveu um guia de medidas de mitigação da fauna intitulado INSTRUÇÃO TÉCNICA GR.IT.AMB.001 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO DA FAUNA que inclui as medidas aplicadas no projeto LIFE LINES que foram considerados eficientes. O Manual pretende orientar a aplicação de soluções para proteger a fauna dos impactos mais significativos causados pelas estradas. Refere-se a soluções a implementar em caminhos-de-ferro e estradas, onde se reconhece a necessidade de intervenção, quer em troços novos, quer em troços existentes já construídos, onde se registou previamente ou se prevê que ocorram atropelamentos.

Além disso, algumas das medidas aplicadas no projeto LIFE LINES foram consideradas em termos de referência para Contrato de Manutenção Rodoviária atual e futura para todo o país, assumindo a sua aplicação num futuro próximo.


Responsável pela ação: IP

C.1 - Mitigação integrada da redução de conetividade e permeabilidade da paisagem por estradas nacionais e itinerários principais
Estado: concluída
Data de começo: 01/03/2016
Data de conclusão: 31/08/2020

Esta ação envolveu o uso de informações obtidas a partir do monitoramento sobre a mitigação dos principais "hotspots" de mortalidade, incluindo um conjunto de seções de extensão reduzida de rodovias, mas de alta prioridade em termos de conservação da biodiversidade local; além disso garantir, na medida do possível, uma gama mais ampla de medidas, tanto em termos de espécies-alvo/ grupos de tarefas de mitigação, como os tipos de medidas a serem implementadas.

Todas as tarefas propostas nesta ação foram cumpridas. No que diz respeito às barreiras e às adaptações de passagens para anfíbios, o local escolhido foi importante troço da EN114 margeado por várias massas de água e onde se registou um elevado número de atropelamentos de anfíbios. Relativamente aos protótipos eletrónicos para evitar corujas e pequenos mamíferos junto às estradas, estes dispositivos foram desenvolvidos pela FCUP no âmbito da Ação A.4 e instalados pela IP. Adicionalmente, foram substituídos cerca de 32 km de vedações existentes no IP2 e instalada uma rede complementar em formato “L”. Outras tarefas incluíram a adaptação de seis passagens hidráulicas para passagens de fauna na EN4, EN114 e IP2; a implementação e retificação de vedações em pequenos troços junto a seis passagens na EN4, EN114 e IP2; a instalação de 100 refletores de luz Swareflex para vida selvagem, na EN4 e barreiras para elevar o voo de aves. Foram também aplicadas redes que cobrem os taludes das estradas para evitar a presença de coelhos em ambos os lados de dois troços de 500 m de EN4. No geral, os resultados do monitoramento mostraram uma redução na mortalidade por atropelamento de espécies de anfíbios no local das medidas de mitigação, e redução geral da mortalidade para aves, morcegos, corujas e alguns carnívoros.


Responsável pela ação: IP

C.2 - Potenciação de bermas e parcelas marginais de infraestruturas rodoviárias como zonas de abrigo, refúgio, alimentação e/ou deslocação.
Estado: concluída
Data de começo: 01/03/2016
Data de conclusão: 31/12/2020

Esta ação teve 3 tarefas principais: controle da vegetação e espécies invasoras nas bermas das rodovias, implementação de micro-reservas, e instalação de uma barreira de medronheiros para elevar o voo das corujas-do-mato.

Em relação ao controle da vegetação nas bermas das rodovias e das espécies invasoras, para realizar esta tarefa, com técnicas de controle aprimoradas, foram realizadas duas abordagens:

1 - O controlo geral e regular da vegetação, incluindo as espécies invasoras, é conduzido por IP nas bermas das estradas IP2, EN4, EN114 e EN18/IP2, em faixas com cerca de 3 m de largura a contar do limite do troço pavimentado, de cada lado da estrada, num total de 314 km. A área de intervenção foi de aproximadamente 942 000 m2. As técnicas aprimoradas incluíram: maior frequência nas ações de corte; a possibilidade de cortar apenas 1,5 m na proximidade imediata do asfalto em áreas onde é importante manter uma faixa verde como corredor para pequenos animais; e possibilidade de deixar alguns arbustos e “ilhas” de vegetação (em vez de cortar toda a vegetação) que podem criar refúgios e corredores tipo “stepping stones” para pequenos animais.

2 – Em 58 locais selecionados nas bermas de estrada foram aplicados métodos específicos para controlar espécies invasoras Acacia dealbata, Acacia melanoxylon, Ailanthus altissima e Arundo donax, sob a monitorização da UEVORA, a fim de testar e comparar seus resultados. A área de intervenção é de aproximadamente 7.000 m2. Estas técnicas incluem: pincelagem de herbicida no troco imediatamente após o corte da árvore; injeção de herbicida nas árvores; descasque do tronco (Acácia spp.); cortes sucessivos dos caules (Arundo donax); remoção total de rebentos (incluindo as raízes); plantação de árvores nativas para competir com as espécies invasoras (combinado com as técnicas anteriores). Após a reestruturação do orçmento, 53 terrenos adicionais (6.565,7 m2) foram adicionados à área inicial.

No que respeita à implementação de micro-reservas, para promover a vegetação nativa e o habitat para as espécies de borboletas alvo do projeto, na sequência da seleção de duas micro-reservas (A e B) na estrada EN4 (5,5 ha), sob gestão do PI, um plano de intervenção elaborado para as atividades de flora foi implementado pela MARCA e UEVORA, com a participação do IP e de vários voluntários. As intervenções incluíram sementeira e plantação de espécies nativas da flora.

Finalmente, em relação à implantação de uma barreira de medronheiros para elevar o voo das corujas, várias centenas de indivíduos foram plantados na micro reserva B, numa área de alto nível de mortalidade de corujas. Esta tarefa foi executada com a ajuda de voluntários, no âmbito da Ação E.8. Esta plantação, além de sua função primária, contribuirá para a promoção de vegetação autóctone e de borboletas (Charaxes jasius, cujas larvas se alimentam deste arbusto).

As micro-reservas foram mantidas (houve a necessidade de cuidar das plantas em crescimento e substituir as que morreram) durante todo o período do Projeto e além dele, já que a IP está mantendo após o término do Projeto.


Responsável pela ação: IP

C.3 - Desenvolvimento e instalação de sinalização rodoviária vertical
Estado: conlcuída
Data de começo: 01/10/2015
Data de conclusão: 31/06/2018

Tratou-se de uma ação que visa a instalação de sinalização vertical específica para assinalar zonas de elevada mortalidade de anfíbios. O desenho da placa de trânsito foi concluído em 2016, o novo sinal foi aprovado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e todos 10 exemplares de sinais rodoviários previstos foram instalados: 6 sinais específicos de anfíbios (2 pares na EN114 e 1 par na EN4) e 4 sinais de presença de fauna de grande porte) (em 2 locais da EN4).


Responsável pela ação: IP

C.4 - Aplicação Móvel para promoção da recolha de dados de mortalidade
Estado: concluída
Data de começo: 01/10/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

A presente ação envolveu trabalhos de definição de funcionalidades, desenvolvimento, ensaio e operacionalização de uma aplicação móvel, baseada em sistema Android, que permita a recolha expedita de dados de mortalidade (georreferenciados e fotografados) por utilizadores profissionais e pelo público em geral, bem como a sua ligação dinâmica à plataforma nacional de dados desenvolvida na ação A.2.

A aplicação móvel foi desenvolvida, numa colaboração entre a IP e a UEVORA, e disponibilizada para o público no Google Play desde julho de 2019. Permite submeter eventos de mortalidade com informação sobe a espécie, idade, sexo, coordenadas GPS e fotos. É possível visualizar os registos existentes num mapa ou numa lista. A IP promoveu uma conferência de imprensa para divulgar o lançamento da App, convidando representantes da TV nacional, rádio e jornais, e que teve um enorme impacto: 44 notícias em telejornais nacionais, principais e locais, e jornais/revistas nacionais e locais.

Desde que entrou em funcionamento e até 31 de maio de 2021 a APP LIFE LINES conta com 935 utilizadores registados (dos quais 7,9% são utilizadores regulares), incluindo 36 utilizadores institucionais, 20 académicos, 10 profissionais, 12 ONG ambientais e 40 cidadãos comuns. Foram validados 1524 registos, dos quais 24,6% corresponderam a novos registos de atropelamentos adicionados à Base de Dados Nacional de Atropelamentos desde que a APP entrou em funcionamento.

Mais informações sobre como descarregar a APP em https://lifelines.uevora.pt/index.php/app-life-lines/


Responsável pela ação: UEVORA

C.5 - Ensaio de dispositivos para dissuasão de poiso de avifauna em linhas de média tensão
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2018
Data de conclusão: 31/08/2020

O objetivo da ação foi ensaiar e avaliar a eficácia do protótipo desenvolvido na ação A.6 para reduzir a mortalidade de aves de médio e grande porte por eletrocussão e colisão em linhas de média tensão.

Os 49 dispositivos foram instalados nos apoios ao longo de 13km de linhas intervencionadas em junho e julho de 2020. A eficácia ecológica do protótipo foi avaliada com base numa abordagem BACI, realizada no âmbito da Ação D.3 pela equipa QUERCUS com o apoio da UEVORA.


Responsável pela ação: QUERCUS

C.6 - Desenvolvimento, ensaio e aplicação de misturas biodiversas para sementeiras de promoção da biodiversidade na envolvente de infraestruturas lineares
Estado: concluída
Data de começo: 01/09/2015
Data de conclusão: 31/12/2020

Com esta ação pretendeu-se desenvolver misturas de sementes de espécies vegetais autóctones e com interesse para a conservação, destinadas a sementeiras em taludes de infraestruturas lineares com o intuito de promover o aumento da diversidade vegetal. Para além da promoção da biodiversidade florística, pretendeu-se assegurar ainda a promoção de habitat favorável às espécies de borboletas que são alvo dos trabalhos do projeto.

O trabalho prático incluiu a manutenção das plantas na estufa, colheita e/ou processamento de sementes para garantir as necessidades do projeto (produção de arbustos e sementes) e eventuais necessidades pós-LIFE. Um conjunto de 1075 espécies da flora registadas na área de intervenção do projeto foi inicialmente testado e incluído na base de dados para uso em misturas de sementes de estradas e ecopistas seguindo critérios específicos de características das plantas. Com base nessas informações e na prospeção de populações de flora na região do projeto (Ação A.1), foram colhidas sementes de 165 espécies nativas. Destas espécies nativas, com base nas informações da base de dados e na prospeção de populações de flora na região do projeto, 50 promovidas e selecionadas para incluir as misturas biodiversas. Foram desenvolvidos protocolos de germinação para espécies com interesse de conservação e respetivas fichas. A mistura de sementes biodiversas foi semeada no outono de 2016 em estradas e micro-reservas (ecopistas, micro-reservas N4 e apoios de linhas elétricas) em 2017. Durante a primavera de 2019 e 2020, foi realizada a manutenção das parcelas e avaliação do desempenho e sustentabilidade das espécies. O período da primavera de 2021 permitiu a coleta de sementes para a pós-LIFE.

Responsável pela ação: UEVORA

C.7 - Medidas de mitigação e potenciação em vias do concelho de Évora
Estado: concluída
Data de começo: 01/10/2015
Data de conclusão: 31/06/2020

A ação integrou tarefas relacionadas com a adaptação estrutural da estrada municipal EM529, onde a mortalidade de anfíbios é elevada, devido à ausência de soluções de atravessamento.  Foram implementadas medidas de potenciação das bermas e taludes análogas às da ação C.2, designadamente ao nível do controlo de exóticas invasoras e promoção de núcleos de vegetação arbustiva e herbácea (e nalguns troços arbórea) que potenciem a sua utilização como elemento de abrigo, refúgio e/ou dispersão para a fauna.

As áreas de intervenção cobertas por medidas de mitigação incluem 9km de troços da estrada municipal EM529 e 21km de ferrovias desativadas (ecopista).

Sete túneis para anfíbios (tipo ACO) e 666 m de barreiras cobrindo 9 passagens (2 já existentes mais 7 novos túneis ACO) foram instalados pela CME em dois locais da EM529. Após a instalação dos túneis e barreiras, foram ainda necessários pequenos ajustes (e.g. paredes transversais de cimento) a fim de corrigir a superfície irregular do solo e guiar os anfíbios para as passagens. Estes foram concluídos em abril de 2018. Além disso, uma barreira para elevar o voo elevada das corujas também foi instalada na EM529 em setembro de 2019.

Na ecopista de Évora, a UEVORA implementou os planos de intervenção previamente preparados para 10 micro-reservas, incluindo plantações de 25 espécies de arbustos ou espécies de árvores e complementadas com plantações de 4 espécies bulbosas. As plantas utilizadas foram fornecidas pela CME, MARCA e UEVORA. A sementeira de espécies nativas também foi realizada em lotes instalados nas micro-reservas. As sementes das 42 espécies herbáceas utilizadas foram colhidas e limpas pela MARCA e UEVORA. Em relação às espécies de flora exótica invasora, a CME realizou o controle de Arundo donax em anos consecutivos, de acordo com as recomendações da UEVORA. Em 8 parcelas (0,66 ha), o controle desta espécie foi feito através de métodos melhorados, aplicando corte manual e mecânico, seguido pela extração de rizomas utilizando uma retroescavadora para garantir a efetiva remoção dos rizomas. Após esse procedimento, foram plantadas diferentes espécies autóctones de arbustos e árvores. Em 4 parcelas de referência (0,13 ha), o controle de A. donax foi feito apenas usando o método tradicional de corte.

Em relação às novas práticas de gestão da vegetação nas bermas das rodovias, foram realizadas diversas reuniões entre parceiros sobre a melhor forma de compatibilizar as necessidades de conservação (minimizar o impacto das práticas de gestão atuais na fauna) e a nova legislação (DL20/2018, 14 de fevereiro) sobre a prevenção de incêndios. Isso resultou na aplicação, sempre que possível, de medidas de gestão da vegetação das bermas como: não lavrar solo geralmente considerado em todas as estradas; em bermas que cruzam paisagens florestais, quando possível implementar o corte seletivo apenas com fins de manutenção de vegetação, caso contrário, corte anual de vegetação herbácea e arbustiva deixando pelo menos uma faixa de vegetação de 1m de largura sem cortes ou com uma altura mínima de 60 cm no lado interno da berma, mantendo manchas importantes (habitats de espécies ameaçadas – orquídeas, rato-de-Cabrera) intocadas; em bermas que cruzem áreas abertas promover ao máximo possível as bermas como refúgios de biodiversidade.

Os principais resultados da ação são: promoção da presença de 7 espécies de flora endémica (uma delas presente apenas na mistura de sementes desenvolvida para as ecopistas); promoção do habitat de 7 espécies de borboletas; promoção do habitat para pequenos mamíferos devido à plantação de espécies de flora bulbosa; controlo de Arundo donax (única espécie exótica invasora bem representada ao longo da ecopista).


Responsável pela ação: CME

C.8 - Medidas de mitigação e potenciação em vias do concelho de Montemor-o-Novo
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2015
Data de conclusão: 30/06/2020

A ação integrou tarefas relacionadas com a adaptação estrutural da via, ao longo de um troço da estada municipal EM535, onde a mortalidade de micromamíferos e anfíbios é elevada, devido à inadequada gestão de bermas e ausência de soluções de contenção (barreiras) que impeçam a sua deslocação para a faixa de rodagem.

No total, foram instalados 4.300 m de barreiras de cimento (desenhadas juntamente com a CME), duas passagens com grelha não metálicas e dois túneis ao longo da EM535. Adicionalmente, foram instalados dois passadiços secos para passagem de fauna numa passagem hidráulica já existente e que é regularmente inundada. Cerca de 1km de barreiras de lona foram instaladas com recurso a voluntários no contexto da ação E.10. Relativamente às novas práticas de gestão da vegetação em bermas, foram realizadas várias reuniões entre os parceiros sobre a melhor forma de compatibilizar as necessidades de conservação (minimizar o impacto das atuais práticas de gestão na pequena fauna) e a nova legislação (DL20/2018, 14 de fevereiro) na prevenção de incêndios. A equipa da UEVORA em associação com a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) que representa 14 concelhos da área do projeto e arredores, produziu um documento intitulado “Proposta de soluções ecológicas para promoção da Biodiversidade nas faixas marginais de estradas” (ver Documentação / Material de Divulgação). Parte das recomendações incluía deixar pequenas manchas de vegetação nas bermas sem corte e onde foram detetadas colônias de Microtus cabrerae (uma espécie incluída nos anexos II e IV da Diretiva Habitats); e deixando uma faixa mais fina de vegetação alta, com pelo menos 60 cm de largura, ao longo da berma adjacente à cerca, em áreas de menor risco de incêndio (por exemplo, pastagens e áreas agrícolas abertas).

Além disso, para maximizar os resultados, o CMMN aumentou a conscientização, envolvimento e treino do pessoal de gestão de combustível, bem como sobre o controle de espécies exóticas invasoras. Relativamente à ecopista de Montemor-o-Novo foram realizadas várias tarefas, nomeadamente a instalação de sementeiras biodiversas, plantação de arbustos para borboletas e outros polinizadores para promoção da biodiversidade, bem como o reforço das plantações em micro-reservas. Adicionalmente, o trabalho teve como objetivo o corte seletivo de vegetação incluindo plantas exóticas invasoras na ecopista de Montemor-o-Novo.


Responsável pela ação: CMMN

C.9 - Operação de Viveiro para ações de Conservação
Estado: concluída
Data de começo: 01/01/2017
Data de conclusão: 31/05/2021

Os trabalhos da ação deram continuidade aos da ação A.5, no âmbito do qual se procedeu à instalação do viveiro, visando dar resposta, ao longo do período do projeto, às necessidades de plantas (lenhosas e herbáceas) e de sementes (quando aplicável) necessárias aos restantes trabalhos de conservação previstos nas ações C.

Os objetivos e resultados esperados foram alcançados e superados. O viveiro de plantas foi capaz de colmatar as necessidades das ações de conservação previstas no projeto. A sua implementação permitiu a produção de 93 espécies de plantas, das quais pelo menos 80% dessas espécies pertencem aos habitats naturais da área do projeto. No final, o viveiro de plantas tinha em 13.210 plantas. A ação C9 foi estendida até o final do projeto para que pudesse continuar a atender às suas necessidades (plantas, sementes, dados, etc.) e preparar o viveiro de plantas para a ações pós-LIFE.

Ao longo do projeto foram desenvolvidos protocolos de viveiro de plantas para garantir a avaliação bianual da reserva; sucesso de germinação/propagação; identificação dos locais de recolha de sementes e plantas-mãe; métodos de propagação; monitoramento da propagação das plantas; otimização da rega das plantas; condições ótimas de produção de plantas fitossanitárias; e saúde e segurança da operação do viveiro de plantas.

A atividade do viveiro centrou-se na produção de plantas para a fase de implementação do projeto, bem como para a fase de pós-LIFE. O trabalho também foi desenvolvido para garantir a sua sustentabilidade na fase pós-projeto, nomeadamente desenvolvendo a comunicação para atingir o nicho de mercado das plantas autóctones a nível nacional, tanto para a conservação da natureza como para a implementação de espaços verdes adaptados às alterações climáticas.


Responsável pela ação: MARCA-ADL

C.10 - Promoção de “ilhas” de biodiversidade sob traçados de linhas de alta tensão
Estado: concluída
Data de começo: 01/07/2016
Data de conclusão: 31/12/2018

Esta ação teve como objetivo melhorar a conectividade da paisagem, criando parcelas de demonstração (micro-reservas) na base de apoios sequenciais de linhas de alta tensão, onde foram promovidas espécies nativas da flora, fornecendo também habitat para pequenos mamíferos e espécies de borboletas, constituindo assim “stepping-stones” para a fauna numa paisagem maioritariamente agrícola.

Dez parcelas foram alvo de intervenção e outras 5 foram usadas como controlo. Estas foram submetidas a diferentes tipos de intervenções, incluindo vedar para evitar pastagem de gado, sementeira e plantio de espécies herbáceas nativas e arbustos (ou seja, utilizando a mistura de sementes biodiversas desenvolvida no âmbito da Ação C.6), e a construção de uma charca. Uma área total de 720 m2 foi intervencionada. Se as medidas implementadas se mostrarem eficientes, elas podem ser replicadas numa escala mais ampla e facilmente implementadas por empresas responsáveis pela gestão de infraestruturas elétricas, sem um aumento significativo dos custos operacionais, mas certamente com altos benefícios para a conservação da biodiversidade. Ao todo, as medidas implementadas promoveram um total de 18 espécies de flora e fauna com interesse de conservação: 9 espécies de flora (e.g. Calicotome villosa - distribuição restrita em Portugal; Silene scabriflora - endémica da Península Ibérica e noroeste do Marrocos); 2 espécies de pequenos mamíferos - Talpa occidentalis e Microtus duodecimcostatus; e 7 espécies de borboletas (e.g. Vanessa cardui, Thymelicus lineola, Melanargia ines).


Responsável pela ação: UEVORA

D.1 - Monitorização/avaliação de efeitos socioeconómicos do projeto
Estado: concluída
Data de começo: 01/01/2016
Data de conclusão: 31/05/2021

Esta ação, exigida pelo programa LIFE, teve como objetivo avaliar os efeitos socioeconómicos do projeto na economia e na população.

As despesas incorridas por todos os parceiros do projeto foram analisadas e foram posteriormente avaliados e quantificados (quando possível) os benefícios diretos e indiretos delas resultantes para as comunidades locais (e possivelmente para as comunidades externas). Os indicadores (n=17) foram avaliados considerando cinco pilares considerados fundamentais para avaliar os resultados socioeconómicos do projeto pelos beneficiários associados: económico, “networking”, formação, voluntariado e conscientização e envolvimento.

No setor económico, destaca-se o investimento realizado na área do projeto, no qual foram gastos 748 256,49€ em 181 empresas. Além disso, 27 empregos diretos foram gerados pelo projeto. No que respeita ao voluntariado, foram envolvidas 3926 pessoas e 62 entidades, com a participação de agentes locais e não locais, incluindo estrangeiros que contribuíram ativamente nas tarefas do projeto. Um grande impacto positivo do projeto na sociedade foi alcançado por meio de ações de conscientização e formação. Estes incluíram, entre outros, workshops e visitas de campo dirigidas a públicos específicos e gerais, e trabalho direto com escolas locais. A equipa do projeto realizou um total de 327 iniciativas de sensibilização e envolvimento dos jovens e da população em geral. A cooperação e envolvimento com diferentes tipos de instituições foi intensa, incluindo parcerias oficiais com a GNR, REN e EDP (agora, E-REDES) e colaboração informal com pelo menos 17 outras instituições, contando ONGs, todos os níveis de ensino pré e pós-graduação escolar e académico, agências de conservação, trabalhadores de gestão de vegetação, etc. Quinze trabalhos académicos de todos os níveis (Licenciatura, Mestrados e Doutoramentos) foram feitos total ou parcialmente com o apoio do projeto LIFE LINES e pelo menos quatro serão concluídos imediatamente no período pós-LIFE.


Responsável pela ação: UEVORA

D.2 - Monitorização/avaliação efeitos do projeto em funções de ecossistema
Estado: concluída
Data de começo: 01/07/2018
Data de conclusão: 31/05/2021

Os trabalhos desta ação, obrigatória por via do financiamento LIFE, pretenderam avaliar os efeitos do projeto em funções do ecossistema relacionadas com a execução dos trabalhos.

A contribuição para cada “Função/Serviço de Ecossistemas” (F/SE) foi inferida indiretamente através dos efeitos do projeto em três fatores principais, doravante denominados indicadores, de F/SE: (1) conectividade ecológica, (2) biodiversidade e (3) conscientização das pessoas, todos melhorados globalmente por meio de intervenções do projeto. O impacto em cada F/SE foi classificado como baixo, moderado ou alto. Impactos positivos moderados/altos foram principalmente associados a melhorias na conectividade ecológica e conscientização das pessoas. F/SE que dependiam apenas da biodiversidade foram pontuados como positivos, mas na maioria das vezes foram relativamente baixos.

Também avaliamos o impacto do projeto LIFE LINES para os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” (SDSs) das Nações Unidas. A principal contribuição foi para o "Objetivo 15 - Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação e deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade", apoiando principalmente as metas 15.1 (conservação, restauração e uso sustentável de ecossistemas ); 15,5 (reduzir a degradação do habitat natural e a perda da biodiversidade); 15.9 (reduzir o impacto de espécies exóticas invasoras); e 15.9 (integrar valores de ecossistema e biodiversidade no planeamento).

Adicionalmente, realizámos inquéritos com a população local e visitantes usando a infraestrutura alvo para fins recreativos para avaliar as mudanças nas perceções sobre os valores da fauna e flora locais, bem como sobre as ameaças existentes devido à presença de flora invasora. Os inquiridos mostraram grande consciência e atribuíram alta importância para a conservação da natureza em geral e para os objetivos e ações do LIFE LINES.


Responsável pela ação: UEVORA

D.3 - Monitorização/avaliação dos efeitos/impactes das medidas de conservação
Estado: concluída
Data de começo: 01/07/2016
Data de conclusão: 31/05/2021

Esta ação subdividiu-se em D.3.1 MONITORIZAÇÃO DE ATROPELAMENTOS E ACÇÕES DE MITIGAÇÃO CONECTIVIDADE, D.3.2 - MONITORIZAÇÃO DA EFICÁCIA DE PROTÓTIPOS (AÇÕES A.4, C.4 E C.5) e D.3.3 – MONITORIZAÇÃO DA FLORA E VEGETAÇÃO E DA MICROFAUNA NAS BERMAS INTERVENCIONADAS E NAS MICRORESERVAS.

A monitorização foi baseada na metodologia BACI (Antes-Depois-Controle-Impacto), comparando os resultados nas áreas antes (ação A.1) e após a intervenção e utilizando áreas de controle semelhantes (sem intervenção) (D.3.1 e D .3.3 ).

Destacaram-se os seguintes resultados:

- Soluções para mitigar a mortalidade nas estradas e os efeitos barreiras: soluções baseadas em impedir o movimento e o acesso às estradas para reduzir a mortalidade por atropelamento foram geralmente eficazes para carnívoros (cerca em forma de “L”), coelhos (rede de arame), aves (barreiras para elevar o voo) e anfíbios (barreiras de cimento e lona). As intervenções que visam melhorar a conectividade beneficiaram a circulação entre bermas, mas mostraram pouco efeito na redução dos atropelamentos, nomeadamente para os carnívoros (passagens). As soluções de dissuasão foram na sua maioria ineficazes ou com baixo impacto mitigando a mortalidade nas estradas em corujas (refletores Swareflex, dispositivo de dissuasão) e anfíbios (sinal de trânsito). Para roedores, o dispositivo de dissuasão revelou-se promissor, mas precisa de mais testes.

- Soluções para mitigar colisões e eletrocussões em apoios de linhas elétricas: protótipo (ECO-HAL A2S) desenvolvida para linhas de média tensão foi altamente eficaz na redução de eletrocussão e também contribuiu para a redução de colisões. Os outros dispositivos (sonoros) de dissuasão para aves mostraram eficiência limitada, apesar de contribuírem pontualmente para evitar o poiso das aves nos apoios das linhas elétricas.

- Soluções para promover a biodiversidade em infraestruturas lineares: o controlo de espécies exóticas invasoras (EEI) revelou-se desafiante, mas contribuiu para diminuir a ocupação de EEI em bermas de estradas e ecopistas, beneficiando a recuperação de espécies autóctones. As misturas de sementes contribuíram em grande parte para os indicadores da comunidade florística aumentando a biodiversidade local seja em beiras de estradas, ecopistas ou apoios de linhas de transmissão. A criação de micro-reservas através da germinação e plantação de plantas nativas também contribuiu para a promoção de comunidades animais como pequenos mamíferos e borboletas.

- Soluções para monitorização e notificação de dados: a criação da base de dados Nacional de Atropelamentos destaca-se como uma das ferramentas de notificação de maior sucesso, reunindo 121.531 registros num esforço comum entre academia, agências rodoviárias e concessionárias e polícia de trânsito e ambiental. A APP LIFE LINES, apesar de reunir registos abaixo do esperado, foi bem-recebida pelo publico e contribuiu com ~25% dos dados durante o tempo de operação até o final do projeto.

- Impactos globais das intervenções: no geral, o projeto contribuiu para a diminuição da mortalidade tanto nas linhas elétricas quanto nas estradas. Aa aves e os morcegos tiveram diminuições significativas na mortalidade nas estradas, enquanto os anfíbios e as corujas mostraram tendências decrescentes não significativas. A conectividade aumentou para a maioria das espécies, especialmente nas áreas intervencionadas perto de estradas. Os indicadores gerais de biodiversidade mostram reduções de 36% para espécies de plantas invasoras na área, 14 das 20 espécies de aves mais atropeladas apresentaram um aumento na abundância geral, assim como os dois mamíferos mais atropelados.


Responsável pela ação: UEVORA

E.1 - Plano de Comunicação - Sítio web do projeto
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

O site está online desde outubro de 2015 em português e inglês. Ao longo dos anos sofreu várias alterações, de forma a tornar a informação mais acessível e atualizada possível a todos os que a visitam. O site foi atualizado 268 vezes durante o período de execução do projeto. As visualizações de página contabilizaram 78 743 dos 13 804 utilizadores registados, tendo um número médio de 223 utilizadores/mês. As visitas foram originárias de 112 países diferentes.

Foi também criada uma conta no Facebook em fevereiro de 2016 para aumentar a promoção e divulgação do projeto alcançando um público maior. O link para a conta do LIFE LINES no Facebook também foi incluído na página da web para que os visitantes pudessem ver as atualizações do Facebook em simultâneo no site. O número de seguidores da conta atingiu um total de 2451, e nos últimos anos o número tem vindo a aumentar.


Responsável pela ação: UEVORA

E.2 - Plano de Comunicação - Placards/Outdoors em áreas de intervenção
Estado: concluída
Data de começo: 01/10/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

Os trabalhos desta ação tiveram por objetivo assegurar uma maior visibilidade das áreas intervencionadas com trabalhos do projeto, bem como assegurar a disseminação do apoio proporcionado aos mesmos pelo programa LIFE+, satisfazendo as necessidades obrigatórias de financiamento.

Deste modo, foram colocados 64 placards e 13 foram substituídos por vandalismo. Foi além disso instalado um outdoor na área de intervenção do Projeto associado à barreira elevatória de voo instalada no âmbito da Ação C.1.


Responsável pela ação: UEVORA

E.3 - Plano de Comunicação – Sessões Públicas de Divulgação e Contactos com os Media
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

Os trabalhos desta ação têm por objetivo assegurar uma mais ampla comunicação e divulgação dos objetivos, desenvolvimentos e resultados do projeto, bem como do apoio proporcionado aos mesmos pelo programa LIFE+, junto do público em geral.

Foi elaborado um Plano de Comunicação no âmbito desta Ação com o apoio de uma Agência de Comunicação profissional e aprovado pela CTAG em 2016. Este documento inclui uma estratégia de comunicação e orientações gráficas padronizadas visando uma imagem uniforme para a promoção e divulgação do LIFE LINES. Este plano funcionou como um guia para a comunicação do projeto, fornecendo a todos os parceiros mensagens chave que orientam a comunicação do LIFE LINES. O Plano foi atualizado sempre que necessário.

O projeto produziu 727 notícias, sendo 15 em TV nacionais, 175 em jornais, 145 em sites de comunicação, 308 noticias no Facebook, seis entrevistas em rádio, 72 notícias de rádio online e 72 spots de rádio (“LIFE LINES em FM”). Também foram realizadas uma conferência e seis comunicados de imprensa, relacionados com os Seminários e o lançamento da APP LIFE LINES.

Dos resultados produzidos destacamos:

- uma reportagem num canal privado de televisão (TVI) sobre atropelamentos e o projeto LIFE LINES (2016);

- duas participações no programa “Biosfera”, um programa centrado nas questões ambientais (transmitido na Rede Nacional de Televisão - RTP2 em abril de 2017 e março de 2021);

- duas participações num programa de rádio da série “90 segundos de ciência” que foi transmitido na Rádio Nacional (Antena 1) em julho de 2017 e março de 2021;

- três participações na série “Minuto verde” que foi transmitida na TV Nacional (RTP1) (uma transmitida em 2017 e duas em 2019);

- um artigo na TV nacional (RTP regiões) sobre passagens da fauna em 2018;

- uma entrevista sobre o novo sinal de trânsito no programa “Reportagem ao Minuto”, transmitido pela TVI em Janeiro de 2019;

- várias notícias nos canais de televisão nacionais e na imprensa nacional relativamente ao lançamento da App LIFE LINES em 2019.

Foram organizados quatro seminários públicos. Os Seminários foram intitulados de “LIFE LINES – Linear Infrastructure Networks with Ecological Solutions” (2016); “25 anos de projetos LIFE no Sul de Portugal” (2017); “2º Seminário LIFE LINES” (2018) e a série de webinars organizados pelo ICNF, Agência Portuguesa do Ambiente, “Webinar às terças: Impactes e oportunidades das estradas na conservação da biodiversidade” (2021). O seminário público previsto para 2019, foi substituído por um “LIFE LINES Open Day”, onde levámos o público a visitar os trabalhos realizados e lhes explicámos a importância dos mesmos.


Responsável pela ação: UEVORA

E.4 - Plano de Comunicação – Trabalhos e Materiais Complementares
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

Os trabalhos desta ação visaram a produção de um conjunto de materiais audiovisuais complementares, para apoio às ações de comunicação do Plano de Comunicação estabelecido na ação E.3.

No âmbito do projeto foram produzidos 20 teasers, 20 vídeos temáticos e um documentário, conforme previsto na proposta inicial (ver Galeria/Vídeos). Além disso, foram produzidos dois vídeos tutoriais, o tutorial de utilização da APP LIFE LINES e o resumo do Projeto, apresentado durante a Conferência Internacional IENE 2020. Outros treze vídeos de divulgação foram produzidos durante a realização do projeto. No âmbito desta ação também foi produzido o documentário “LIFE LINES – Arquitetura para a vida selvagem. O documentário salienta todas as principais ações e conclusões do projeto, para um público não especializado.

No que diz respeito aos spots de rádio, foi estabelecida uma colaboração com a Rádio Nova Antena (rádio local de maior audiência) no início do ano de 2019 e concluída no final do ano de 2020. Esta rubrica semanal de rádio intitulada “LIFE LINES em FM” resultou na produção  de 72 spots de rádio produzidos e transmitidos (ver Documentação/LIFE LINES em FM).


Responsável pela ação: UA

E.5 - Sensibilização e Envolvimento da comunidade académica na recolha de informação/dados
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2016
Data de conclusão: 31/05/2021

Os trabalhos desta ação visaram a sensibilização das comunidades académicas da UEVORA, FCUP e UA para a temática do projeto e para a importância da recolha e encaminhamento de dados para a plataforma nacional estruturada no âmbito da ação A.2, seja através de trabalhos próprios e/ou através do uso da aplicação móvel produzida no âmbito da ação C.4. Pretenderam ainda atrair e dar suporte à realização de teses de pós-graduação (mestrado e doutoramento) elaboradas com base nos dados obtidos no projeto.

Nesse contexto, as ações foram realizadas para divulgar o projeto e a importância dos registros de mortalidade para estudantes universitários. Relativamente às teses de pós-graduação no âmbito do projeto, estão a decorrer 2 teses de doutoramento e já foram concluídas 6 teses de mestrado (ver mais em Documentação/Publicações).

Vários esforços foram feitos no sentido da sensibilização para colaborar mais ativamente na recolha de dados para a base de dados nacional de mortalidade da comunidade académica. A equipa do projeto apresentou um total de 9 palestras em diferentes universidades portuguesas (Universidade de Évora, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Universidade de Aveiro, Universidade Lusófona), atingindo mais de 400 alunos de licenciatura e pós-graduação. Relativamente às teses de pós-graduação no âmbito do projeto, foram concluídas 6 teses de mestrado e estão em curso 5 teses de doutoramento. Foram publicados 14 artigos científicos apoiados total ou parcialmente pelo LIFE LINES em revistas científicas de prestígio. Esses trabalhos são relevantes, pois divulgam os objetivos e descobertas do projeto entre a comunidade científica internacional.


Responsável pela ação: UEVORA

E.6 - Formação/Disseminação junto de stakeholders
Estado: concluída
Data de começo: 01/01/2018
Data de conclusão: 31/05/2021

Os trabalhos desta ação visaram potenciar a replicação dos resultados do projeto e assim contribuir para os seus objetivos de demonstração. Pretendeu-se com os mesmos atingir um conjunto de públicos-alvo predefinidos, que se reconhece terem interesse nas temáticas abordadas e poder utilizar os desenvolvimentos e resultados do projeto no âmbito da sua atividade profissional.

No âmbito desta ação, foram organizados 12 workshops. Um relativo à formação das equipas da IP que monitorizam os atropelamentos e inserem os dados no SIG; três workshops sobre controle de plantas invasoras; cinco workshops centrados na importância da recolha e registo adequado de atropelamentos da fauna, três dos quais no âmbito do protocolo com a GNR; e por fim outros quatro relacionados com a apresentação dos Guias de Boas Práticas.

No âmbito do projeto LIFE LINES foram produzidos quatro Guias de Boas Práticas (ver mais em Documentação/Guias de Boas Práticas) nas línguas portuguesa e inglesa:

  1. Guião de Boas Práticas para Monitorização e Registo de Dados de Mortalidade de Fauna por Atropelamento.
  2. Guião de Boas Práticas de Gestão da Vegetação para a Promoção e Biodiversidade em Infraestruturas Lineares.
  3. Guião de Boas Práticas: Soluções para minimização de impactes das estradas na fauna.
  4. Guião de Boas Práticas: Solução Inovadora para a Redução de Mortalidade de Aves em Linhas Elétricas de Média Tensão: a Eco Esteira Horizontal.


Responsável pela ação: UEVORA

E.7 - Networking com outros projetos LIFE e não LIFE
Estado: concluída
Data de começo: 01/02/2016
Data de conclusão: 31/05/2021

Com esta ação pretendeu-se assegurar um conjunto de contactos com os respetivos beneficiários, de forma a trocar experiências e informação que contribuam para o bom desenvolvimento do projeto proposto, para uma maior eficácia dos seus resultados, e para uma maior disseminação.

Ação desenvolvida conforme previsto. O projeto foi visitado por 5 especialistas europeus, tendo feito 15 contactos diretos e regulares com outros projetos LIFE, visitando pelo menos dois projetos LIFE fora de Portugal. Além disso, a equipa participou na edição da Greenweek 2020 e em outros 16 seminários/eventos europeus relacionados.


Responsável pela ação: UEVORA

E.8 - Programa de Voluntariado Jovem e Institucional
Estado: concluída
Data de começo: 01/10/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

Os trabalhos desta ação visaram envolver as comunidades locais bem como grupos de entidades externas na prossecução e execução de trabalhos de conservação que, por não necessitarem de mão-de-obra especializada, puderam ser auxiliados por voluntários.

No âmbito do projeto, foram realizadas 152 atividades de voluntariado com vários grupos de voluntários (crianças, jovens e adultos), com mais de 3122 participantes. As atividades gerais garantiram o apoio à propagação de espécies nativas, controle de espécies exóticas invasoras, recolha de sementes, compostagem, atividades de reflorestação e obras de infraestrutura nos viveiros.


Responsável pela ação: MARCA-ADL

E.9 - Seminários técnicos de apresentação de desenvolvimentos e resultados do projeto
Estado: concluída
Data de começo: 01/06/2016
Data de conclusão: 31/05/2021

Os trabalhos desta ação tiveram por objetivo assegurar a comunicação, discussão técnico-científica e divulgação dos objetivos e resultados do projeto, bem como do apoio proporcionado aos mesmos pelo programa LIFE+, junto de públicos especializados, num contexto europeu alargado incluindo representantes de entidades com responsabilidade legal nas áreas de trabalho, entidades gestoras, ONG’s de ambiente, investigadores e técnicos em geral.

Neste contexto, realizaram-se dois seminários sobre o projeto (a 2 de junho de 2016 e a 9 de maio de 2018) e um para comemorar os 25 anos dos projetos LIFE, reunindo em Évora várias equipas de projeto LIFE do sul de Portugal. Foi ainda organizado o evento online IENE International Conference 2020, cujo tema foi “LIFE LINES – Linear Infrastructure Networks with Ecological Solutions”. A Conferência decorreu de 12 a 14 de janeiro de 2021, após ter sido adiada devido às restrições do Covid-19. O Seminário Final LIFE LINES foi incluído neste evento internacional. A Conferência Internacional do IENE contou com 293 participantes confirmados de 40 países diferentes representando os cinco continentes. Durante três dias, os participantes puderam assistir a 115 apresentações orais completas, 36 palestras relâmpago e 13 workshops e conversar com 40 autores de pósteres, representando estudos e projetos em todo o mundo. Em relação ao Seminário Final LIFE LINES realizado em 13 de janeiro de 2021, foi assistido por 150 participantes de três continentes e 21 países diferentes.


Responsável pela ação: UEVORA

E.10 - “Adota uma estrada”, Programa de Educação/sensibilização ambiental com escolas do território
Estado: concluída
Data de começo: 01/09/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

Esta ação teve como objetivo sensibilizar os bolseiros do 3.º ciclo do Ensino Básico e os alunos do Ensino Secundário (13 a 18 anos).

Durante o Projeto foram realizadas várias ações de sensibilização ambiental, como saídas de campo dirigidas a todas as idades (ex., a atividade “Dias Tranquilos”) reabilitado no âmbito do LIFE LINES. Foram realizadas 51 atividades envolvendo um total de 3.056 participantes, desde jovens a idosos. O projeto conseguiu atingir 699 alunos de 35 turmas/escolas do 1º ao 3º ciclo. Entre os materiais produzidos nesta ação incluiu-se a T-shirt do programa “Adota uma Estrada” e um folheto para divulgação em Montemor-o-Novo e Évora. Diversos artigos e notícias foram publicados no Boletim Municipal periódico da CMMN e distribuído gratuitamente a toda população do município.


Responsável pela ação: CMMN

E.11 - Relatório para Leigos | Layman Report
Estado: concluída
Data prevista de começo: 01/01/2020
Data de conclusão: 31/05/2021

Nos meses finais do projeto foi produzido o “Relatório para Leigos” (Layman Report), que visa assegurar a comunicação e divulgação dos objetivos, desenvolvimento e resultados do projeto para um público amplo e não especializado (ver mais em Documentação/Relatório para Leigos).


Responsável pela ação: UEVORA

F.1 - Gestão do Projeto
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

A presente ação visou a criação e operação de uma estrutura de gestão que garanta a adequada execução do projeto, de forma assegurar os objetivos a que o projeto se propôs e dar resposta às necessidades de gestão de um projeto financiado ao abrigo do programa LIFE. A estrutura de gestão incluiu várias entidades: Comissão de Coordenação do Projeto (CP), Comissão de Técnica de Apoio à Gestão (CTAG), Comissão de Gestão (CG) e Comissão  Cientifica de Acompanhamento (CA). Todas foram implementadas no início do projeto.

No total, foram realizadas 30 reuniões de CTAG, 277 CP, 2 reuniões de CG e 3 reuniões de CA. Além disso, foram realizadas pelo menos 250 pequenas reuniões envolvendo a coordenação do projeto e subgrupos das CTAG, CG e CA. Quando necessária consultoria científica, realizou-se reuniões restritas apenas com os membros do CA especializados nos assuntos em discussão ou que precisavam de uma decisão.


Responsável pela ação: UEVORA

F.2 - Compilação e Estruturação dos Indicadores de Desenvolvimentos do Projeto
Estado: concluída
Data de começo: 01/08/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

Um total de 170 indicadores foram atualizados regularmente, sendo que 45% foram considerados acima do previsto, 24% foram alcançados como previsto, 21% ficaram por cumprir na sua totalidade e 10% não foram aplicáveis. Para ver a lista completa e estado dos indicadores de projeto ver “Lista de indicadores de progresso” no website do projeto.


Responsável pela ação: UEVORA

F.3 - Auditoria Externa
Estado: concluída
Data de começo: 01/09/2015
Data de conclusão: 31/05/2021

Os trabalhos da ação consistem na verificação da conformidade de execução financeira do projeto com os requisitos LIFE+. A Auditoria Financeira foi realizada e todos os procedimentos analisados. De acordo com o relatório, a auditoria não detetou nenhuma questão significativa.


Responsável pela ação: UEVORA

F.4 - Plano de Conservação e Comunicação Pós-LIFE
Estado: concluída
Data de começo: 01/01/2020
Data de conclusão: 31/05/2021

Esta ação contemplou a redação de um Plano Pós-LIFE que dará também resposta às obrigações dos beneficiários dos projetos LIFE+ Biodiversidade. Este plano identifica de forma clara e operacional um conjunto de objetivos, ações e medidas necessários à prossecução dos trabalhos de conservação e de disseminação de resultados e de conservação, no período pós-projeto, bem como os meios necessários à sua concretização e as fontes de financiamento internas ou externas a alocar para tais fins.


Responsável pela ação: UEVORA